segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mais um Ano vem...

Olá amores e leitores!
É.. 2010 está chegando ao fim.
360 dias já se foram, faltam apenas 5 dias para zerarmos o cronômetro e renovar a chance de fazer um futuro diferente... ou de continuar o que realmente dá sentido à nossa vida não é mesmo?
Bem, nessa época, seja de forma espontanea ou na pressão, rsrs, sentimos mais... refletimos mais... projetamos mais.
Mas na verdade sabemos que a vida não pára!
O que nos ajuda é essa forma de organização denominada Calendário - um sistema para contar e agrupar os dias, visando atender, principalmente, às necessidades civis e religiosas de uma cultura. A palavra deriva do latim calendarium ou livro de registro, que por sua vez derivou de calendae, que indicava o primeiro dia de um mês romano.

Antes deste, o calendário era lunar, baseado a partir das fases da lua, cuja virada de mês era contada a partir da Lua Nova. Porém as fases lunares não são as mesmas aqui, abaixo dos trópicos. (Fonte: Wikipédia).
Como o Tempo é relativo não?
... falar de tempo depende do ponto de vista, de Onde se vive, do Quê, do Porquê e de Como se vive!
Quantas vezes me peguei pensando quanto tempo demorei para conseguir certas coisas na minha vida... enquanto outras não fiz esforço algum!
Ah o Tempo... O Mestre dos Mestres!
Sábio, cura dores, alimenta amores e nos faz amadurecer, recriar, viver e reviver!
Está chegando a hora de zerar novamente!
A primeira década dos anos 2000 já se foi!
Como será o Amanhã? Não responda... Viva!
Será o Ano do Coelho no Horóscopo Chinês, Ano de Oxum e Iansã, Ano do Planeta Mercúrio.
Independentemente da sua crença, religião ou ponto de vista: Viva!

Para terminar, deixo aqui um texto que ouvi hoje... e considero providencial para desejar à todos nós um Excelente 2011!

Com carinho,

Alê Gomiero


"Quer saber o valor de UM ANO?

Pergunte ao aluno repetente.
Quer saber o valor de UM MÊS?
Pergunte à mãe que teve seu filho prematuro.
Quer saber o valor de UMA SEMANA?
Pergunte ao editor de uma revista semanal.
Quer saber o valor de UMA HORA?
Pergunte aos namorados apaixonados que aguardam um encontro.
Quer saber o valor de UM MINUTO?
Pergunte a quem acaba de perder sua condução para ir ao trabalho.
Quer saber o valor de UM MILÉSIMO DE SEGUNDO?
Pergunte ao atleta que obteve medalha de prata.

Valorize cada momento que você tem. E valorize-o ainda mais porque você
deve sempre dividir tudo com alguém especial...

Lembre-se: O relógio está correndo... e não há volta!

ONTEM...é uma história;
AMANHÃ... é um mistério;
E HOJE... é uma dádiva de Deus, por isso se chama PRESENTE."

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Essa tal Disciplina

Olá amores e leitores!
Uau, quanto tempo não escrevo, caramba!
Do último post para cá aconteceram ínumeras coisas... algumas corriqueiras, outras bem significativas, mas num geral, uma palavra tem martelado meus pensamentos ultimamente... DISCIPLINA.
Desde que fiz a leitura do meu mapa astral (Dani Te Amo por isso e por tudo mais), essa palavra entrou na minha vida, mas como sempre, tudo o que é novo entra em nossas vidas assim, como quem não quer nada e quando nos damos conta já nos adaptamos. Nos adaptamos ou nos diciplinamos?
Bem, fui lá no dicionário saber o que essa palavra realmente significa e lá estava:

"Disciplina é uma palavra que tem a mesma etimologia da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Também é um dos nomes que se pode dar a qualquer área de conhecimento estudada e ministrada em um ambiente escolar ou acadêmico. Geralmente diz respeito a uma Ciência ou Técnica, ou subderivados destas. Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de discípulos." Fonte: Wikipédia.


Pois muito bem, que curiosa essa definição não? Eu, rsrs, a pessoa que mais considera a si mesma a mais cética das céticas, a mais científica de nos 5, rsrs, não é naaaaaada disciplinada...
E é verdade! Só que antes eu tinha esse título como motivo de orgulho e exaltação, mas hoje... aos 32 anos (é desde o último post fiz aniversário sabiam?) isso me dá é vergonha isso sim!
Voltemos no tempo - reunião de pais na escolinha, lá ia minha dedicada mãe. Ia porque tinha que ir, pois já sabia o que a professora ia falar:
" Dona Regina, a sua filha Alessandra é uma ótima aluna, sempre traz os deveres de casa, faz perguntas pertinetes, tira notas altas e sempre entrega trabalhos muito criativos. Porém... (sempre tem um porém né?) ela NÃO PÁRA QUIETA! Acho que temos que colocar a lousa na parte de trás da sala, pois a Alessandra conversa a aula TODA! Se ela tem facilidade em aprender, tudo bem, mas assim ela prejudica quem não tem essa facilidade. A Senhora entende?"
Sim, minha mãe entendia, mas quem disse que ela em controlava? Como me deter? Como me fazer ser uma pessoa disciplinada? Ai... como assim o que minha mãe fez? Ela largou mão! À La Poncios Pilatos ela lavou as mãos meus amores e leitores... eu é que me virassse na vida!
E hoje vejo o quanto faz falta NÃO andar na linha... NÃO seguir as regras...
Eu não aprendi a seguir as regras!!
Talvez seja esse o motivo da falta de sorte ao procurar um emprego... por ter perdido amigos pelo caminho, por ter gastado demais o meu dinheiro, por ter vivido a vida louca com inúmeros amores, por ter deixado tantas oportunidades escaparem...
Até para perder peso é preciso DISCIPLINA! Que droga viu, saco! Rsrsrs! Tem que rir pra não chorar né?
E pra finalizar o desabafo, deixo a sequência da definição de Disciplina da Wikipédia, olhem só:
"Ao momento em que a criança aprende a administrar sozinha suas tarefas e, se necessário pede a ajuda. Ela está na conquista de sua autonomia, um aprendizado complexo e longo pelo qual as crianças desenvolvem a disciplina para dar conta de suas tarefas, assim as crianças aprendem desde cedo a se organizar para chegar à autodisciplina."
É um aprendizado complexo... é preciso dedicação, um exercício diário.
Eu vou me disciplinar... só de ter essa consciência aflorando em mim é um grande passo.
Até porque, sem ela, viveríamos num completo caos não é mesmo.
Vou ficando por aqui pois está chegando a hora do almoço e eu almoço sempre ao meio-dia.
Olhe aí! Não é que eu achei uma pitada de disciplina no meu caos?
Rsrs, Beijos e Abraços apertados!

Alê Gomiero








 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quais são as reais regras da amizade?


Ultimamente eu tenho reparado , sentido, estranhado e etc que existem regras para uma amizade. Eu observo, ouço relatos… enfim, está tudo tão diferente, ou talvez eu esteja vivendo em um universo paralelo….rsrsrsrs. Que todos temos compromissos, “vida lá fora”, relações, famílias, sim claro ,somos humanos, não é mesmo? Será mesmo? O que de fato nos faz querer ser amigo de alguém? Por que? O que nos faz pensar que, de verdade, vamos dar e receber de alguém que não são nossos pais, filhos, cônjuges e afins? Como nós nos comportamos diante disso? Parece banal, piegas , mas a frase do Pequeno Príncipe é certa “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. E isso deve amedrontar, deve fazer muita gente correr léguas, se esconder. E aí criam-se as “tais regras”. Aí vão as mais manjadas:
-       Ligar para o amigo, mas não ligar muito ( ninguém te diz o quanto, mas sem exageros, por favor).
-       Reclamar da ausência do outro, mas de fato não se faz nada pra resolver, afinal, vai que o amigo “se apega”, não é mesmo?
-       Criar uma certa distância, porque …."ai é chato ter amigo te procurando o tempo todo… preciso ficar só… pra dizer que eles estão longe”.

E por aí vai, agora, imagine se fomos pegos usando dessas regrinhas chinfrins com alguém, ou melhor, se notamos que também usam conosco, pois afinal é uma via de mão dupla. Toda ação gera uma reação. E não é praga, não, é a mais pura vida real. Não seria mais fácil conversar? Sinceridade por mais dolorida, ainda é o caminho para a resolução de muitos conflitos. Todos nós nos recolhemos, nos damos o direito de gritar, xingar, nos isolar, por inúmeros motivos… poderíamos pensar também nesse afeto que geramos e que gostamos de receber e por muitas vezes esquecemos de doar. Queremos que o tel. toque, queremos ser convidados, mas e aí? Qual é o nosso papel nisso tudo? Será que estamos dentro das regras? Será que estamos aceitando a hipocrisia? Não vamos mais nos arriscar em ser a exceção? Que pena! É realmente uma pena… se isso estiver acontecendo com você!  

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Feliz Primavera!

Que os dias a partir de hoje sejam recheados de mais Luz, mais Amor, mais Cor e mais Vida! Que todo o recolhimento, todo o silêncio, toda a introspecção e frieza do inverno se derretam hoje com os ventos mornos que sopram com força e leveza!

Que a primavera seja Bem-Vinda na vida de todos nós e que nosso planeta se "desembruteça" com essa energia feminina, doce, fértil e revolucionária.

Faço minhas as palavras da grande Cecília Meireles, em seu texto chamado "Primavera":

"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
...
Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera."


Namastê!

Dani Ferrari

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sincretismo

Ontem os israelenses comemoraram a chegada do Ano 5.771, ou Rosh Hashaná (Cabeça do ano, em hebraico). A data é comemorada com um  feriado de quatro dias que abre um período religioso de dez dias e termina com o Yom Kippur (Dia do Perdão). Conforme noticiado pela Agência Estado, a data foi comemorada em Israel num clima de pessimismo em relação a retomada das negociações diretas de paz com os palestinos, patrocinadas pelos Estados Unidos.
Me interessei pela cultura judaica na adolescência quando era apaixonada pelo meu professor de Filosofia que era judeu. Passava tardes e tardes no Centro Cultural Vergueiro, com a Katia lendo livros e mais livros sobre judaísmo. Me encantei pela religiosidade inerente a este povo, pela história densa e fértil e pela capacidade de preservação ante a tantas perseguições e conflitos. 
Este ano tive o prazer de assistir a peça A Alma Imoral, com a magnífica 'judia-budista' Clarice Niskier, numa viagem para dentro de nós mesmos baseada no livro de mesmo nome do rabino Nilton Bonder. De uma certa forma o judaísmo sempre perpassa não só a minha vida, mas a de todos nós, assim como as ondinhas que pulamos no nosso Ano Novo tem sua origem nos cultos aos orixás (Odoya Iemanjá!) e os cânticos de Hosana são cantados em inúmeras igrajas cristãs católicas ou protestantes. 
O que estou querendo dizer com tudo isso é que está cada dia mais nítido para mim que religiosidade indepede de religião e que sim, é possível acreditar em Deus ou em Alá ou em Jeová ou em Jesus porque ELE tem tantos nomes quanto o número de línguas que seus filhos falam pela Terra. E que será difícil chegarmos a qualquer acordo entre povos enquanto não nos dermos conta de que somos TODOS irmãos, filhos do mesmo Deus. E que eu não sou melhor do que você, nem minha terra é melhor que a sua porque na minha tem água e na sua petróleo. 
Posso estar sendo um pouco visionária, sonhadora, mas prefiro continuar pensando assim e me conectando a outros que pensam desta forma do que passar o resto dos meus dias acham que poderia fazer alguma coisa e sofrendo de frustração por não fazer. Por isso me esforço todos os dias para ser melhor, ao acordar tenho muitas opções, e opto em ser feliz e útil. Temos motivos demais para sermos infelizes, doentes e inconscientes, e eu prefiro fazer a diferença a sucumbir aos apelos do comodismo, da tristeza e da descrença. 

Por isso, Feliz Ano Novo judaico a todos os meus irmãos sobre a Terra!

Que possamos comemorar todos os Anos Novos e todos os dias Santos de todos os povos (confiram o calendário que a Ale posta sempre no começo do mês!) e assim teremos muito mais sorrisos do que lágrimas.

Namastê!

Dani Ferrari

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nossa incrível adaptabilidade!

Olá Amores e leitores...

Vocês devem ter visto nos noticiários que desde o início de Agosto, um deslizamento de terra prendeu cerca de 33 homens embaixo da terra, no deserto de Atacama no Chile. Há cerca de 67 metros de profundidade, hoje já recebem ajuda das equipes de resgate, porém a perspectiva de retirada pode demorar mais 02 meses!!
Que sufoco!!
Mas o que mais intriga nisso tudo é a incrível capacidade dessas pessoas ao se organizarem durante todo esse tempo para permanecerem VIVOS lá embaixo.
Por mais que soe como um grande sofrimento, me impressiona de verdade essa capacidade que NÓS, seres humanos temos. Certa vez li uma reportagem sobre adaptação, onde o psicanalista Jorge Forbes, presidente do Instituto da Psicanálise Lacaniana e Diretor da Clínica de psicanálise do Centro do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), explica um pouco disso. Segundo Forbes, somos essencialmente desadaptados ao mundo, pois não existe um único habitat que nos seja absolutamente natural ao ser humano. Os demais seres vivos, em sua maioria, só conseguem viver sob determinada temperatura, ambiente e até pressão atmosférica (ao serem retirados desta situação eles morrem).
É nós, seres humanos temos uma capacidade tamanha de adaptação a diferentes lugares e situações sem que isso provoque um conflito com a nossa vida enquanto civilização.
Algo bem paradoxal, não acham? Pois se não temos um lugar para chamar de nosso, todos os lugares podem ser nossos, certo?
Agora pense em uma situação adversa como esta, vivendo à espera de um resgate há 67 metros do chão, como é possível resistir e lutar pela vida?
Forbes acrescenta que primeiramente a sensação não é boa pois há uma comparação imediata: "o que eu tinha antes era bom, agora está ruim". E é essa recusa no primeiro momento que pode adiar ou até impedir nossa adaptação.Todo estranhamento pode ser superado se não houver medo, pois o medo inibe a curiosidade, é a recusa frente ao novo. Ao vencermos o medo, abrimos um novo horizonte.
Parece com aquelas mensagens lindas que recebemos em power point? Sim... mas é pura verdade.
Afastar o medo moveu os homens embaixo da terra!
Isso vale para qualquer âmbito de nossas vidas: Enfrentar adversidades é algo inerente à nossa existência, uma vez que temos sonhos, projetamos e idealizamos pessoas, situações que nem sempre conseguimos realizar exatamente como tal.
A curiosidade deve ser mais importante do que o conformismo pessoal!
A vida é agora!! Bora pessoal!!
E Força Hermanos, pois se do chão a gente passa, não há limites para nossa VIDA!

Abraços carinhosos e boa semana "curta" para nós!

Alê Gomiero

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Despedidas e Encontros

Despedir-se é de alguma maneira deixar-se um pouco com alguém, ou com alguma situação. Despedir-se é assim doar-se também, porque há que se desapegar muito para conseguir dizer adeus a pessoas, momentos, condições estabelecidas, apegos e até aos medos, porque os medos que nós conhecemos são mais fáceis de lidar do que os novos medos. Despedir-se é também um luto que deve ser elaborado para que a gente não passe o resto da vida tentando reproduzir aquela situação ou aquela determinada sensação. Despedir-se é um movimento constante porque estamos sempre nos despedindo de alguém, de uma situação, de um trabalho, de uma condição. Nos despedimos da infância, da adolescência, da figura dos pais heróis, dos pais que só têm defeitos, dos amigos inseparáveis, dos colegas de trabalhos, dos amores eternos, dos namorados safados, dos românticos, dos confusos, das tias velhas que se vão partindo, das avós, dos avôs, dos empregos, dos casamentos... estamos sempre nos despedindo...

Mas graças a Deus a conseqüência imediata das despedidas é o encontro! Aliás, só é possível haver encontro se há despedida, afinal, um não existe sem o outro. E que maravilha que é encontrar pessoas novas, ou velhas pessoas novas, novos velhos amigos, ou novos amigos novos mesmo. Reencontros também são encontros em essência. E as coisas novas só chegam porque deixamos espaço vazio para que elas chegassem nos despedindo das antigas... E vêm os novos ares, os novos rumos, os novos amigos, os novos amores, os novos pais, os novos filhos, sobrinhos, parentes, empregos, colegas, amores, namorados, maridos...
Conviver não é fácil, mas é uma delícia. Despedir-se não é fácil, mas é igualmente uma delícia. E encontrar a vida cheinha de possibilidades pela frente, com pessoas velhas e novas, com lembranças antigas e conquistas novas, com todo aquele caminho que já percorremos nos amparando lá atrás e com os pés soltos para correr, andar, parar, pular, ir devagar, voltar ou não, essa liberdade que se sente quando se consegue se despedir de verdade é uma grande delícia! E, pensando bem, temos esta possibilidade todos os dias quando acordamos e temos um dia cheio de possibilidades, novas ou velhas, é só escolher quais queremos encontrar ou nos despedir.
E aproveitando que estamos no começo de setembro, mês em que a primavera vem nos presentear com suas cores e luzes, para contrapor o recolhimento e o frio do inverno, vamos escolher bem nossos próximos passos em relação a o que deixaremos para trás e o que escolheremos encontrar pela frente!

Namastê!

Dani Ferrari

Setembro Chove??

Olá amores e leitores!!

Caramba, o ano tá voando, já estamos em Setembro!!
E com o clima seco e tanta estiagem que enfrentamos neste último mês de agosto, só resta torcer para que os meteorologistas acertem nas previsões de chuva!
Afinal, ah...Setembro é o mês da Primavera!! De florescer... Mês dos Virginianos, signo da ordem, da dedicação, da praticidade e presteza!
Que tal pegarmos carona nessa energia, e dar uma olhadinha no que precisa de ajuste em nossa vida? Desde uma conversa franca que foi adiada, uma boa limpada no armário, investir mais naquilo que se estuda ou naquela vontade de fazer algo novo, hein? Sentir-se como as flores na primavera, abrindo-se para o mundo, colorindo todos os cantos, depois de um looooooongo inverno.
É com essa energia que começo o mês! Vamos saber o que vamos comemorar esse mês? Tem coisa pra dedéu, olhe só:

01 • Centenário do Corinthians (fazer o que tenho que ser imparcial)
01 • Dia do Profissional de Educação Física ( Parabéns Fê Bomben!!)
02 • Dia do Repórter Fotográfico (Parabéns Daiaaaa!!)
03 • Dia do Guarda Civil
03 • Dia do Biólogo ( Parabéns Ligiaaaa!!)
05 • Dia Oficial da Farmácia
05 • Dia da Amazônia
06 • Dia do Alfaiate (Nossa, essa é uma profissão em extinção!)
06 • Oficialização da letra do Hino Nacional ( E você sabe cantar??)
07 • Independência do Brasil (Pra muitos... outro feriadão!)
08 • Dia Internacional da Alfabetização
09 • Dia do Administrador (Vixi, conheço váááários, minha irmã Cheroline é uma delas, beijo!)
09 • Dia do Médico Veterinário
09 • Dia da Velocidade
10 • Fundação do 1º Jornal do Brasil (Oh? Legal hein?)
12 . Dia do operador de rastreamento
14 • Dia da Cruz
14 • Dia do Frevo ( I-huuuuu!)
15 . Dia do Cliente
16 • Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio ( Olha a consciência ecológica pessoal!)
17 • Dia da Compreensão Mundial ( Ai... se pudéssemos realmente comemorar esse dia!)
19 • Dia do Teatro (Parabén Kááá e Marquim!!)
20 • Dia do Funcionário Municipal
20 • Dia do Gaúcho (Mas báh guri, tu tem um dia só pra ti??)
21 • Dia da Árvore (Aeeeeee!)
21 • Dia do Fazendeiro
21 . Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências
22 • Data da Juventude do Brasil
22. Dia do Contador
23 • Início da primavera (Aeeeeee!!!)
25 • Dia Nacional do Trânsito
26. Dia Nacional do Surdo
27 • Dia de Cosme e Damião (Hum, na tradição as crianças ganham doces!!)
27 • Dia do Encanador
27 • Dia Mundial de Turismo
27. Dia Nacional do Idoso
28 • Dia da Lei do Ventre Livre ( Olha aí! Alguém estudou isso no colégio? Será que ainda ensinam?)
29 • Dia do Anunciante
29 • Dia do Petróleo
30 • Dia da Secretária
30 • Dia da Navegação
30 • Dia Mundial do Tradutor
30 • Dia Nacional do Jornaleiro

Bem é isso, ufa, quanta coisa hein?
Beijos e abraços apertados e ótimo início de mês para todos!!

Alê Gomiero

sábado, 28 de agosto de 2010

Sobre NADA.

Olá amores e leitores!


Puxa, que vontade de escrever! Postar idéias, vontades e inspirações... Semana corrida, emprego novo, sozinha em casa... olhando para esse espaço em branco pensei: Sobre o que vou escrever hoje? Não tenho um assunto em mente, mas, como disse a Ká, haja assunto para nós mulhsres, rsrs!  
Meus posts até o momento, são inspirados em acontecimentos recentes, fatos reais que marcam a vida e a semana. Mas... sabe? Sinto que mesmo assim não aconteceu nada de tãããão extraordinário que valesse a pena ocupar esse espaço!
Ah... Sei lá. Recentemente falei de trabalho, política, de violência, de passeio no parque, relações... Há um monte de idéias voando na cabeça, mas nenhuma pousa.

E nosso blog tá tão novinho, há tanto o que explorar, descobrir, arriscar, experimentar!! 
Então pensei... Como será que é escrever sobre... o NADA?
NADA? Nada.N-A-D-A.
Como nada? NADA!
OK. definição: Substantivo masculino - não-existência, vazio, coisa nula. (Fonte: Aurelio)
Adjetivo - insignificante, irrisório. (Fonte: Aurelio).

Reparou que até o NADA tem significado?
E cada parte do "nada", representava o vazio, que também faz parte também da vida e, de alguma forma, precisamos dele.
Mas como é difícil compreender isso não?
Vamos tentar à La Descartes: A Escuridão só existe porque existe a Luz, e vice-versa, certo? Ok. Loooogo: O Cheio só existe porque existe o Vazio!
E vamos combinar, vivemos cheios! Cheios de ocupações, preocupações, dívidas, encanações, afffff... tudo é para ontem, estamos sempre acelerados!
Não há espaço para NADA!
Ou melhor, não espaço para "O" NADA.
Ai... não consigo pensar em mais nada...
E você? Será que só po HOJE conseguiria fazer NADA? Só por um momento?



Chega né? Já escrevi muito sobre NADA!

...

Alê Gomiero 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mas é para direita ou para esquerda???

Por que será que apontamos  em uma direção e seguimos para outra completamente diferente? O que nos faz mudar de idéia? O que será que há no percurso entre a escolha e a decisão? Por que será que deixamos para trás aquilo que queríamos e partimos para o oposto????????

O que nos faz acreditar que deixar pra depois vai nos fazer voltar de fato depois pra fazer? Por que alguns de nós simplesmente não enxerga o que é óbvio? Será que eu enxergo? Que vc enxerga? Quando realizamos uma escolha fazemos questão de bater no peito e de nos orgulhar, mas quando não escolhemos ou não batalhamos por aquilo que queremos , aí precisamos achar um reaponsável, que geralmente é o parceiro (a), os pais, o chefe, os filhos, o destino, um sinal de que não era pra ser… e por aí vai.
Parece que se espera sempre um sinal, um sim, uma benção. De quem ? Por que?
Se a decisão é nossa, o que fazer para se fazer o que deseja? Deixamos o medo, os temores internos, os nossos fantasmas falarem por nós, pois é mais fácil se esconder do que se mostrar. Temos um discurso pronto com várias justificativas e  “ses” : Se não fosse isso ou aquilo…
É difícil admitir que muitas vezes nós nos sabotamos e não os outros . Que, no caso, somos responsável por nossas escolhas , e por isso, pelas consequências que possam existir. O que devemos fazer?  Penso que poderíamos ser sinceros, nem que fosse só com a  gente mesmo, e isso já seria muito.  Se a gente conseguir se olhar , se escutar, e respirar no nosso próprio ritmo, respeitar nosso silêncio, culparemos menos, sentiremos menos frustração, pois estaremos quites com nossa conscência, mesmo quando a decisão tiver de ser passional. Trilharemos o nosso caminho tranquilas ,  sorrindo para o que vier … seja lá o que o for… ou que “flor”, que brotará de nosso “jardim”…

Bjs
Katia Naiane

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Palavras e Poemas




  
METALINGUAGEM

Meta a língua!

Mexa a língua.

Remexa.

Salive.

Haja!

Linguaja!

Malicie, gesticule, manipule, ame, saia...

A meta na ponta da língua mexe.

E mexe a língua na ponta da meta.

A língua na ponta mexe.

A ponta da língua mexe.

A língua mexe

a ponta

o ponto.

A metalinguagem mexe

A língua mexida dos mestres.

Os mestres mexendo a língua

tecem

explicações, dissertações, palavrões, opiniões.

E metem a linguagem na mente

dos ouvintes, estudantes, aprendentes.

A metalinguagem

Mexe

Mete

Mente

Mistura

Mostra

E esconde

a língua e o ponto e fim.



Namastê!
Dani Ferrari


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Qual é a música?

Estava aqui em frente ao computador com algumas idéias pra escrever e nenhuma em especial , quando resolvi acessar meu arquivo virtual de músicas, para dar uma mãozinha. Fiquei por um instante parada ,com meus olhos fechados, com meu coração repleto de sentimentos, ouvindo a música e respirando profundamente, sabe aquele suspiro que vem da alma, lá do fundo? Então, me encontrava assim … e resolvi que escreveria sobre ela , a Música, que tão essencial é para minha profissão e mais que isso, para minha formação, para minha inspiração, para me despertar, abrir  e /ou  arrumar“minhas gavetas”…rsrsrs.  

Música sempre fez parte da minha vida , desde pequena, e eu adorava tentar entender as pessoas através dela.  Minha mãe, por ex. Muitas vezes pegava ela escutando umas músicas tristes, daquelas de “fossa”, quando tinha sofrido alguma desilusão. Aí quando estava sozinha lá ia eu reproduzir a cena e escutar as mesmas músicas, achava engraçado tudo aquilo (mal sabia eu o que me esperava, mas isso é outra história). Eu adorava inventar uns programas de rádio, gravar minha músicas prediletas em fitas cassette (ui! Direto do túnel do tempo…) Acredito que a música pode tornar as situações  mais bem humoradas, mesmo as mais tristes ou problemáticas. Tenho a minha trilha sonora na cabeça. As vezes estou , por exemplo, em fila de banco ou supermercado, onde tem sempre alguém sem noção , que reclama, faz discurso, sai pra pegar algo que esqueceu …. E na minha cabeça toca aquela do Gonzaguinha “Você merece, você merece… tudo vai bem, tudo vai mal…. E por aí vai… Adoro !!!
E quando vc ouve aquela música horrorosa na rádio e gosta? Fica cantarolando, baixa na internet ,  faz performance no chuveiro … e aí quando chega alguém conhecido vc muda e põe algo mais “cult”? Ou quando se apaixona e tem a “canção de nós dois?”Depois que  a relação termina vc até queima o Cd, mas enquanto isso…. Ai, é tão lindo….afff.
Há muitos motivos pra deixar a música fazer parte de nosso cotidiano…. Ela alimenta nossa alma, faz com que a gente se permita sonhar em meio a realidade concreta, nos traz conforto, nos faz voar. Diga lá quantas vezes não dançamos até o dia amanhecer para extravasar, para nos sentirmos vivas de novo? Usamos aquela música especial, pra fazer um charme, ou mesmo pra puxar uma conversa com alguém?  Tudo isso pra dizer  que é necessário nos darmos  essa oportunidade    de sentir, de experimentar as mais diversas sensações, precisamos disso, para nos tornarmos mais humanos.  A nossa correria pode se tornar mais prazerosa, e até mais generosa, pois com certeza algumas dessas músicas nos lembrará alguém e nos fará ligar, enviar um torpedo, e-mail.
Escutar a música que toca dentro da gente nos fará esta  sempre  em contato com a nossa face mais verdadeira, com quem a gente realmente é e que nem sempre a gente pode  demonstrar …

Beijão
Katia Naiane

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Será Simples?

Olá amores e "E"leitores!

Agora é pra valer. Já estão na TV, no rádio, na internet, espalhados pelas ruas. Eles: Os Candidatos! (Ai ai, não sei se é pra rir ou para chorar, rsrs, sinceramente acho que ambas as coisas).
A maioria já sabe que iremos eleger Deputados Estaduais, Federais, Senadores, Governadores e Presidente da República. Também sabemos que a mídia tem promovido uma mobilização maior para escolhermos nossos candidatos com responsabilidade, consciência, etc, etc. Mas de verdade, você já assistiu? Assista! VOCÊ é o recrutador!
Eu já vi, ouvi e pasmei com frases do tipo: "O que faz um Deputado Federal? Eu também não sei, mas vote em mim que eu te conto!" Gente do céu... Se "pá", ele está sendo absolutamente sincero, não sabe meeeesmo o quê, porquê e nem COMO fazer, mas sabe a finalidade: encostar o burro na sombra!
Enquanto isso, no cotidiano brasileiro, centenas de milhares de pessoas estão lutando por seu lugar nesta selva chamada Capitalismo, onde "ter", "consumir", "possuir" é a ordem.
Momento filosófico: Nós, seres humanos, dominamos o planeta Terra como animais superiores, porém ainda sobrevivemos sob um regime de cadeia alimentar, só que não é tão primitivo pois utiliza-se de ferramentas mais sofisticadas.
Calma, calma... Não, não sou socialista e nem comunista, sou realista!
Você sabia, pr exemplo, que um dos candidatos começou a disparar nas pesquisas ao afirmar que vai oferecer à população maior poder de consumo?! Sabe quem é?
Assista ao horário eleitoral gratuito.
É isso que o povo entende por felicidade????
Sim, é.
Infelizmente.
É um paradigma social: Quer mais poder? Quer ser alguém? Tenha dinheiro! O Dinheiro é o Deus mais cultuado em nosso planeta, por operar milagres em nossas vidas! (Essa inspiração veio através de um artigo de Rubens Alves que li recentemente).
Mas não vou emendar este parágrafo com aquele papo de que o importante são as coisas simples da vida, pois não estou falando de algo simples. Viver fora desse regime é como viver alienado do mundo, uma vez que até os índios que vivem nas tribos mais isoladas usam aquele chinelo de borracha que não solta as tiras (não falo o nome pois não se pode fazer merchandising de graça, rsrs, é a lei!).
Eu digo isso porque o que realmente importa parece um tanto esquecido... o prazer pelo trabalho!
Você gosta do que faz? Consegue com seus méritos sobreviver e prosperar no mundo, convivendo em harmonia com ele? Isso está cada vez mais difícil num mundo globalizado com tantas opções.
Por isso afirmo, não é nada simples... obter prazer real com o que se faz (em tudo mesmo) não é simples!
Somos conduzidos a tomar atalhos o tempo todo, a chamada zona de conforto!
A tecnologia nos fez parar de mexer os músculos!
Alguns itens já se compra em cápsulas:
Quer Energia e Vitalidade? Temos a Vitamina certa para sua idade!
Quer mais Garra e Determinação? Este Estimulante é a solução!
Quer Serenidade e Paz? Com esse calmante é zás-traz!
Pegar o caminho mais fácil... Isso sim é ser simples.
Viver, Produzir e Prosperar, mas com Amor, Disciplina, Dedicação é complexo, intrincado, ramificado, pois uma coisa é ligada a outra... e é muito prazeiroso!
É estar presente no momento presente, é simples? Tente.
Isso é Viver!
E a verdadeira fonte de energia, determinação e serenidade nasce das nossas relações verdadeiras com as pessoas.
Cooperação sim! Competição não.
Portanto trabalhe, trabalhe muito!!
Ah, e assista o horário eleitoral gratuito. Dê trabalho aos nossos futuros representantes.

Abraços carinhosos,

Alê Gomiero

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

APRENDENDO NAS QUEDAS!

"Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba quando nos enganamos. Ele muda, talvez, de direção.
Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.
Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?
As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado.
Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente.
E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.
E nem obrigatoriamente certo.
Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.
Então, numa discussão, numa briga, Pare um segundo e pense: "e se eu estiver errado (a)?"
É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.
Nosso "eu" nos cega muitas vezes.
Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor.
Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.
E somos assim, muitas vezes injustos (as) tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.
Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? Vida é partilha.
E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.
Se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar.
E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? Eu duvido.
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.
Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai.
A Bíblia afirma que o apóstolo Pedro, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.
Ninguém nos prometeu dias sem Dor, Risos sem Sofrimentos; Sol sem Chuva.
A Fé é a Força para o Dia, o conforto para as Lágrimas e Luz para o Caminho."
 
... Recebi esse texto por email e infelizmente não havia o nome do autor. Achei tão sábio e que resolvi postá-lo, pois essas palavras descrevem exatamente o que eu queria dizer à vocês,  Amores e Leitores!
 
Beijos,
 
Alê Gomiero

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sobre amigas e cura...

Era julho de 2008 e naquela noite as sombras se tornaram mais escuras por assim dizer. Despedi-me de meu pai justamente da maneira como nunca pensei que seria capaz: vi seu último suspiro espalhar-se pelo ar e juntar-se a toda a atmosfera, primeiro do hospital e suas dores, depois da cidade e seu caos e em seguida do universo e suas cores. Observar seu corpo sem vida foi menos doloroso do que eu imaginei que seria, mas ainda sim fui acometida por uma apatia profundíssima, e sequer fui capaz de chorar nas horas que se seguiram. Os papéis, a família, os amores, os amigos, as flores, os sons, os silêncios, os olhos marejados, os abraços e as palavras tomaram conta do imenso vazio que me preenchia naquele momento. E assim as horas foram passando até que, enquanto olhava para as pedras do chão, vi no começo da rampa do velório despontar a figura de uma velha amiga, que vinha com uma sacola de plástico nas mãos com alguns biscoitos e sucos. Aquela cena me lembrou dos nossos ensaios na adolescência que duravam o dia todo e dos encontros que tínhamos na escola para prepararmos alguma festa ou alguma peça. Sempre levávamos lanches e ela, em especial, levava um lanche de frango que sempre vinha na sacola de plástico branca. Exatamente como aquela que estava trazendo, quase dez anos depois, ao velório do meu pai. Aquela cena me trouxe de volta a vida, porque de alguma forma consegui me sentir de novo depois daquelas horas de vazio profundíssimo. E a partir daquele momento comecei a enxergar de fato todos os amigos que estavam ali presentes, todo o Amor e a Compaixão que me envolviam, porque quando não sabemos o que dizer, normalmente expressamos com muito mais eficácia o Amor ou qualquer sentimento. E ali começou um processo de cura para mim, porque a superação da morte de um ente querido é um processo longo e dolorido, mas fica muito mais fácil quando começa. O problema é ele não começar.

Esta semana recebi um e-mail de outra grande amiga falando de “amigas que curam”, e este e-mail descrevia um estudo realizado no Canadá falando que a amizade entre mulheres não só ajuda na auto-estima ou no reforço da identidade da mulher, como também é decisivo na recuperação de traumas e perdas, e tudo embasado em questões hormonais que não ocorrem entre os machos de nossa espécie. Achei belíssimo o e-mail e fiquei feliz de saber que existem pessoas ocupadas em pesquisar sutilezas tão importantes para nós quanto a qualidade do ar que respiramos. Mas quer saber? Pouco importa se este estudo é verdade ou não, o importante de tudo isso é que esta amiga da sacola branca é uma das cinco estrelas que tenho no peito e uma das que forma esta constelação que é este blog. E como hoje é seu aniversário, resolvi postar esta homenagem, porque um dia seu gesto mais simples foi capaz de me acordar de um torpor profundo e me fez muito bem, e o eco desse bem reverbera em mim até hoje.

Que todo o bem retorne pra você, Ka!

Parabéns pelo seu aniversário e por ser esta pessoa linda por todos os lados!



Namastê



Dani Ferrari

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Comunicação: Falha ao enviar ou ao receber?

Olá amores e leitores,

Ultimamente às terças feiras, nós 5X30 nos reunimos para um papo gostoso.
Dessas conversas gostosas entre amigas é que sai muita inspiração para escrevermos aqui para vocês. Ontem o papo foi sobre falhas na comunicação, rsrs, que muitas soam muito engraçadas, rsrs!
Por exemplo um dia, um rapaz foi fazer uma entrega, que aparentemente seria rápida, mas para entrar no prédio... foi um tal de mostrar RG, tirar fotinho, assinar papéis, esperar a autorização para subir que o deixou tão revoltado, tão revoltado que desabafou: "Ó dona, vou te contar viu? Fazê entrega naquele lugar é móóóó... Democracia!"
Ahã? É o quê? Rsrsrsrs, não seria BUROCRACIA? Ai, ai, ai...
E o outro que no aeroporto de Congonhas, ao comprar a passagem na loja, foi orientado a fazer "não sei o quê" com o Chiquinho no balcão para despachar a bagagem. Eita, o que é isso?? Quem era Chiquinho? Não havia Chiquinho nenhum... Ah, sim, CHECK-IN! Ele precisavam fazer o CHECK-IN! Rsrsrs...
E não pára por aí não... é... outro dia o rapaz entrou em uma agência da Caixa Econômica Federal para buscar o número do celular dele. Opa, como assim? Sim, disseram para ele lá na loja onde comprou o aparelho, que o número do celular estava na caixa. Na Caixa? Na Caixa, na caixa do celular meu Senhor!!
Rsrsrsrs, cômico se não fosse trágico não? Afinal, a responsabilidade de uma boa comunicação é do comunicador ou do receptor? A resposta parece óbvia ao dizer que é do comunicador, afinal se você quer se fazer entender precisa ser claro e para tanto, é necessário ter sensibilidade, sacar o outro... é praticamente uma técnica.
Quem vai receber sua mensagem? Como irá transmiti-la de modo a se fazer entender?
Quantas vezes não entramos em alguma situação de mal entendido porque não soubemos transmitir o que realmente queriamos. Uhhhhhh... várias não?
Cito em especial nos relacionamentos, destacando o quanto é difícil expressar exatamente coisas tão abstratas como nossos sentimentos, emoções...
Rapidinho: Um casal namorando numa praça... é noite, a Bela percebe um homem passando e vira-se para ver se é um sinal de perigo. Gente, São Paulo não é cidade do interior, (aliás, nossas cidades do interior nem são mais tão seguras assim, infelizmente...)  temos que ter olhos atentos.
"Não olhe nunca mais para outro homem quando estiver comigo!", ouviu a Bela.
"Eu?????? Olhar para outro homem? Como? Tá louco?"
O que será que ele entendeu hein? Seria uma cena de ciúme?
MENSAGEM DE ERRO: FALHA DE ENVIO.
E assim acontece diariamente: Nossa que cantada! Não... ela foi apenas gentil. Nossa que patada! Não, você é que pode estar sensível e tomar por ofensa.    
É... na verdade, ao nos comunicarmos sempre utilizamos a emoção... não há como desconectar uma coisa da outra, seja de forma verbal ou não verbal estamos nos comunicando.
Para evitar essas falhas, o jeito é ficar atento a si mesmo e ao outro... até na hora de teclar.
E se ainda assim ocorrerem falhas de envio e de recebimento, rsrsrs, dê um "reset" e siga em frente.
Tem coisas que é melhor a gente rir com as amigas do que tentar entender ou explicar...

Muitos beijos!!

Alê Gomiero

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Tudo Novo... De novo!

Olá amores e leitores,

Mesmo sabendo que a semana começa aos Domingos, na prática ela começa na segunda, sempre!
E mais uma semana e um mês novinho em folha se iniciam - hoje é segunda-feira!
Caramba, já passamos da metade de 2010 - estamos em AGOSTO!
Agosto... mês do signo de Leão, signo da Nobreza, Atividade do Vigor!
E é um mês que não tem um único feriado, rsrs! Ahhh que pena... adoooooramos um feriado! Mesmo que a maioria as vezes nem saibamos ao certo o significado deles, rsrs! Ê Brasil...
Então, será que é por isso que Agosto é considerado um mês, humm... digamos assim, meio azarado?
As crendices populares (que hoje parecem tão distantes da nossa realidade) afirmaram ao longo dos tempos que nesta época os cachorros contraíam mais RAIVA. Por isso mês do "Cachorro louco", Mês do "desgosto". Eu hein... credo! Rsrs, mas cada um é livre para acreditar no que quiser, não é mesmo?
Eu prefiro acreditar em um mês produtivo, de muito trabalho, de muitos contatos e encontros!
Veja quantas datas comemorativas teremos esse mês:


03 • Dia do Tintureiro e Dia do Capoeirista
05 • Dia Nacional da Saúde
08 . Dia dos Pais
11 • Dia da Televisão, Dia do Advogado, Dia do Estudante, Dia do Garçom (Boa!)
12 • Dia Nacional da Artes
13 • Dia do Economista
14. Dia do Cardiologista
15 • Dia da Informática, Dia dos Solteiros (Eita, cai num domingo pessoal!!)
16 . Dia do Filósofo
19 • Dia do Artista de Teatro e Dia Mundial da Fotografia
20 . Dia dos Maçons
22 • Dia do Folclore e Dia do Supervisor Escolar
23 • Dia da Injustiça (Ahã? É melhor pesquisar...)
24 • Dia da Infância, Dia dos Artistas
25 • Dia do Feirante, Dia do Soldado
27 • Dia do Corretor de Imóveis e Dia do Psicólogo (Abraços aos colegas!)
28 • Dia da Avicultura, Dia dos Bancários
29 • Dia Nacional do Combate do Fumo (Força moçada, "tamujuntos" nessa!)
31 • Dia da Nutricionista

Hora de voltar às aulas, recomeçar dietas, voltar para a academia, iniciar em uma nova empresa ou olhar para onde estamos de outra forma, atualizar o currículo para sair do desemprego ou para buscar novos desafios!

RECOMEÇAR, v.t. Começar de novo; refazer depois de interrupção: recomeçar um trabalho. / Retornar a fazer qualquer coisa: recomeçar a chorar. / v.i. Começar a ser, a produzir-se novamente. (Dicionário Aurélio)

Me lembrei daquela frase do Mário Quintana: "Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça."

Bem pessoal, é isso aí!

Um abraço bem forte, disciplina e juízo hein?
E bom recomeço!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Perdão

Neste último domingo comemoramos o Dia do Perdão, o dia zero do calendário Maia e em muitos veículos tem-se falado sobre o Perdão, seus benefícios e seus desafios. Perdoar é bom, todo muito sabe quase intuitivamente disso, mas o que se percebe de mais desafiador neste ato, que deveria ser bem natural, é que perdoar exige um dolorido movimento de mudar o foco da nossa vida do outro para nós mesmos... Não se deve perdoar o outro por merecimento, pelo contrário, o perdão gera um sentimento que anda meio esquecido entre nós, a compaixão. Neste sentido, perdoar alguém é um movimento que deve partir necessariamente de quem perdoa, independente de quem recebe o perdão ter se arrependido ou mudado. Falo da mudança de foco porque percebo que olhar para fora, julgar, esperar uma atitude ou transformação do outro é muito mais fácil do que olhar para nós mesmos e para as nossas próprias mazelas. Embora parta do principio de que somos todos Um, nos manifestamos e percebemos a vida diferente, por isso jamais podemos esperar nada de ninguém porque não somos capazes nem de saber quem realmente somos e porque estamos aqui (ou este não é o maior questionamento de todos nós?).Este perdoar ao qual me refiro é o perdão do dia-a-dia, daquelas situações corriqueiras, com as pessoas mais próximas, que se não ficamos atentos transformam-se em fardos imensos que nos causam doenças e infelicidade.

O perdão não é mais um artifício exclusivamente divino. Percebemos ao longo do tempo e graças as transformações filosóficas e teológicas da história que o perdão divino é necessário, mas que o perdão praticado entre as pessoas não só é possível como muito eficiente. Porque por muitas vezes escondemos nossa dor, nossa raiva e nossa frustração nos confessionários dos templos que freqüentamos e esquecemos de trazer para a nossa vida esta prática que nos alivia. Perdoar é um gesto edificante em si porque pressupõe muito Auto-conhecimento e Amor. Amor próprio, amor ao próximo e amor a própria vida, porque não há nada mais nocivo a nós mesmo do que carregar o amargo fardo da raiva ou da mágoa cravados em nossos ombros já cansados por tantos desafios.

Namastê!

Dani Ferrari

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Do You Wanna Dance?

Eu tinha um sonho recorrente, nele estava eu em um grande baile, com um vestido longo e taças nas mãos . estava sentada no degrau de uma escada enorme como se fora uma grande entrada ou saída. Estava lá como quem espera. De repente alguém se aproximava , não via seu rosto, mas ouvia as taças se quebrarem, um som agudo , um susto…. E nesse susto eu despertava.
Gosto de dançar, gosto muito. Dançar com que se gosta é melhor ainda e pode se tornar inesquecível esse instante. Pode até se tornar a melhor lembrança entre duas pessoas.
Há quem não goste, há aqueles que rejeitam, pra não aprender, não se deixar levar. Há os que criam regras, como se estivessem em uma escola. Faça assim , segure assim, tem que girar, tem que dançar bonito, tem que fazer o certo. Fazer o certo? O que é fazer o certo? Acertar? Existe uma hora certa de se dançar? Será realmente necessária mais essa convenção dentre as inúmeras que nos colocamos diariamente? Será que nos tornamos tão quadrados que não permitiremos mais, um simples momento de prazer? Por que tem de ser tudo tão cheio de indiretas, mensagens subliminares, entrelinhas, medo , e complicação?
É tudo tão mais simples. Sim , simples. Colocamos nossos empecilhos em tudo. No trabalho, nas relações… sempre temos uma desculpa na ponta da lingua… é mais fácil recusar, do que se divertir. Hoje em dia temos vergonha, uma palavra que nos engessa, uma ação que nos deixa preso à própria rotina. Hoje em dia não se dança mais junto. Música lenta… nem pensar…que pena…. Não sabem o que estão perdendo.
Que tal, só hoje, vc colocar aquela linda canção pra tocar. Aquela que vc sabe muito bem qual é , e só por um instante, simplesmente dançar , e viajar pela melodia ? Sozinha ou acompanhada, tanto faz, o importante é simplesmente fazer….

E aí? Do You Wanna Dance??????

Bjssss

Katia









domingo, 25 de julho de 2010

Domingo no Parque

Olá amores e leitores,

Aproveitei o dia hoje no Parque do Ibirapuera. Um Sol gostoso, clima agradável, só se percebia ser inverno ao olhar para o céu e vê-lo límpido... azul, azul!
Crianças correndo, gargalhando, sorrindo, descobrindo que os totens soltam vapor de água para refrescar o calor. Ah, o prazer de viver! Cachorros? Caraca, parece campeonato, de todos os tamanhos, raças, cores, credo, (eita!) Bicicletas, patins, skates, bolas e balões.
Água de côco, salgadinhos (ou seria isopor com sabor?) sorvetes, pipocas, tudo junto e misturado em meio as ruas, as árvores, os patos, gansos e cisnes em volta do lago.
Famílias inteiras, grupos de amigos, meninas de mãos dadas, meninos de mãos dadas, casais deitados na grama, roda de violão e de artistas de rua... Manobras radicais, turistas estrangeiros, filas nas lanchonetes, cheiro de mato, de flores e de erva (danada, rsrs!) Mulheres esportistas e aquelas prontas para ir à festa, tudo, tudo em suas cores compunham a paisagem... Um pequeno oásis no deserto urbano em volta!
Seja para o esporte, para a paquera, para ensinar, para divertir, para pensar na vida, ou simplesmente relaxar, hoje olhei o Parque com os olhos de quem vive aqui mas não sabe o prazer de passar um Domingo no Parque!

Beijos e ótima semana para nós!

Alê Gomiero

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dias Mais Longos

Desde segunda-feira tenho percebido que os dias estão mais longos, com o sol ainda batendo à minha janela em plena 6 horas da tarde. Porque desde o outono percebia que o dia não chegava mais ao final, terminava antes. E aquilo me dava uma tristeza tão grande... tristeza não, um vazio mesmo, como se os dias dentro de mim também estivessem ficando mais curtos, mais corridos, menos divertidos.


Agora, em pleno inverno de um mês de julho, observo os dias maiores e sinto em mim um pouco mais de luz em meio aos afazeres do dia a dia. Lembro que quando era pequena achava os dias intermináveis, nunca dava tempo de preencher toda aquela luz com as brincadeiras, estudos, desenhos nas nuvens, conversas, risadas, diários, papéis de carta, figurinhas e diversão, muita diversão! Lembro que até os 10 anos, quando fiquei mocinha e pude assistir ao comecinho do Fantástico naquele domingo fatídico, ia dormir todos os dias as 8 da noite, exausta! Depois que cresci, durante um bom tempo, achei os dias escuros demais para fazer qualquer coisa que não fosse trabalhar e pagar contas.


E hoje neste inverno mágico e intrigante acho tempo de sobra para trabalhar, pagar as contas, brincar, estudar, conversar, dar risadas e me divertir muito com tudo isso! Na verdade acho que acabei de perceber uma coisa: só estou me divertindo com o que tenho para fazer exatamente como fazia quando era criança... Por que a gente complica as coisas, né?


Bom, que possamos sempre nos divertir com os nossos dias, sejam eles curtos, longos, frios, quentes, chuvosos ou secos.


Namastê!


Dani Ferrari

Malandragem

Já passava das 20:00hs de ontem quando eu e o Paulo (meu amado namorado) voltávamos do curso de inglês. Em Julho, período de férias escolares, as ruas parecem ficar mais vazias, mas a linda noite em quarto crescente convidava para uma caminhada a dois.

Descendo pelas ruas do bairro da Vila Mariana, nos despedimos em uma das esquinas sob a recomendação de todas as noites em que nos vemos: “Amor, vai com cuidado e assim que chegar em casa me ligue ok?”.

Ele seguiu para sua casa e eu segui para minha, na região da Vila Olímpia.
Descendo a pé, avistei 02 meninos em uma esquina, parados e encostados no poste que indica os nomes das ruas Pedro de Toledo e Otonis. Me mediram, cochicharam e pensei comigo: “Xi, boa coisa não é... Ow Ale, olhe o preconceito, são dois meninos, que horror! Esse mundo está perdido mesmo, desconfiamos da própria sombra e as vezes à toa!
Continuei caminhando cantando em voz alta, rsrs, comecei por Samurai do Djavan, e depois Malandragem da Cássia Eller. Cantar enquanto ando é um hábito meu, até porque assim, parecendo que estou falando sozinha, rsrs, é bem como o ditado diz: "Quem canta os males espanta!"

Ao chegar na Avenida Ibirapuera, próximo ao Parque das bicicletas (região inclusive pouco iluminada) os 02 meninos me abordam correndo: “Entrega a bolsa!” e eu “Mas eu não tenho nada, o que vocês querem? Comida? Dinheiro?” “A bolsa dona, dá a bolsa senão nóis te fura!” Já ofegante, ainda assim tentei negociar, mas um deles encostou um objeto em mim que não sabia ser verdadeiro ou não, nem quis pagar para ver. Entreguei a mochila, onde havia apenas (acreditem se quiser) meu material do curso de inglês, meu bilhete único de estudante e meu RG.

Ao ver os dois correndo com a minha mochila na mão, como num golpe de coragem e de indignação, me pus a correr atrás deles gritando por toda Avenida Ibirapuera: “Polícia, polícia, policiaaaaaaaaa!! Parem esses dois, eles levaram minha mochila, policiaaaaaaaa!!”
Não sei se pelo baixo movimento ou se pela força da minha voz, ecoava pelo bairro inteiro meu clamor!

Foi então que aconteceu algo que me deixou muito, mas muito surpreendida – um rapaz, cidadão comum que seguia para sua casa depois de um dia de trabalho parou ou meninos, pegou minha mochila e o revólver de plástico que estava com eles. Cheguei segundos depois, juntamente com 02 carros de mais 02 cidadãos comuns que encostaram seus carros no meio fio para me ajudarem. O rapaz que os abordou primeiro ao me ver perguntou: “É sua essa mochila?” e prontamente respondi “Sim, eles me abordaram lá na frente do parque das bicicletas.”

Com a maior cara de pau, negaram o tempo todo ter tomado a mochila de mim, afirmando que um homem havia deixado cair no chão, por isso pegaram. Eu olhei bem na cara deles e disse: “Vão estudaaar, vão pra escola, pra ser alguém tem que estudar!!”

Tomados de raiva, os rapazes acuaram os meninos contra o muro, cutucaram, deram tapas na cara dos meninos, joelhadas na bunda deles, um deles tentando me acalmar me deu seu cartão dizendo ser advogado caso eu precisasse de algo.
Fizeram um mutirão gritando para que a viatura de polícia que passava parasse e eu fizesse a ocorrência.
A essa altura, juro mesmo, não sabia mais se eu sentia raiva ou dó dos meninos...
Eles não conseguiram levar nada, fui mais rápida. Acho que participar de maratonas me ajudou a correr tanto!
O Policial então deixou que eu escolhesse o que fazer: liberar os meninos ou ir até a delegacia e registrar a ocorrência, sob a ressalva:

“Sinceramente Dona Alessandra, são menores, não utilizaremos de violência com eles e eles não conseguiram efetivamente furtar a senhora. Não vai dar em nada.”

Deprimente. Indignante. Respirando fundo e devagar fui recuperando o estado normal. Policial me ofereceu carona ate a minha casa, mas recusei. Agradeci, atravessei a rua, entrei no primeiro ônibus que vi e fui embora com a minha mochila.

Lamentável vivenciar o que já percebemos há muito tempo, nosso mundo está doente… Que mundo estamos deixando para nossas crianças? Que crianças estamos deixando para o mundo? Que raio de problema social é esse que parece não ter solução?
EDUCAÇÃO é o nome dessa solução E-DU-CA-ÇÃO!

E de verdade? Termino aqui o meu B.O cantando de onde parei a música que eu estava cantando antes de tudo isso acontecer, desejando de coração que o destino desses meninos seja melhor.

Abraços fortes,

Alê Gomiero

“Eu só peço a Deus um pouco de Malandragem, pois sou criança e não conheço a verdade, eu sou o poeta e não aprendi a amar. Quem sabe ainda sou uma garotinha…”

terça-feira, 20 de julho de 2010

20 de Julho - Dia do Amigo!

Bom dia amores e leitores,

Hoje é o Dia do Amigo!

Adotado em Buenos Aires pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro inspirado na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, por considerar a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo.

Assim, durante um ano, O argentino divulgou O lema "meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro" e gradualmente foi adotado em outras partes do mundo. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).

Ai... sinto que há tanta coisa para escrever para amigas como vocês… nem sei por onde começo, rsrs!

Acho que um bom começo é dizer OBRIGADA, por me escolherem, por me chamarem de AMIGA!

Em meio a uma época louca, onde tudo é pra ontem, as relações se virtualizaram, as opiniões se enrijeceram, e a razão nos domina como é bom sentir que ainda há ternura, carinho, amor, diversão entre a gente.
Já vivemos tantas coisas, das mais intensas à mais comuns, dos momentos em que estivemos distantes umas das outras aos que estivemos mais próximas, é assim… é vida que segue…
Dividimos e somamos tantos sonhos, desejos, ora concordando umas com as outras, numa espécie de sintonia indescritível, ora discordando totalmente, parcialmente, discutindo ou calando também.
Somos a família que escolhemos, com os defeitos e qualidades que cada uma de nós tem, é tão lindo! Não precisa mudar…
Esse argentino tem razão, às vocês minhas amigas, mestres, discípulas, companheiras, um abraço bem forte, daqueles que nos tira o ar e ao buscá-lo de novo, escorre dos nossos olhos o sentimento materializado seguido de uma risada forte e muito gostosa!

Vocês são Lindas!! AMO VOCÊS!! Muito obrigada!!

Muitos Abraços apertados, com Amor,

Alê Gomiero





É Tão Lindo

A Turma do Balão Mágico

Composição: Al Kasha/Joel Hirschhorn/Edgard Poças

Se tem bigodes de foca

Nariz de tamanduá

-Parece meio estranho, hein!

-Rum!

Também um bico de pato

E um jeitão de sabiá...

Mas se é amigo

Não precisa mudar

É tão lindo

Deixa assim como está

E eu adoro, adoro

Difícil é a gente explicar

Que é tão lindo...

Se tem bigodes de foca

Nariz de tamanduá

-E orelhas de camelo, né tio?

-É!

Mas se é amigo de fato

A gente deixa como ele está...

É tão lindo!

Não precisa mudar

É tão lindo!

É tão bom se gostar

E eu adoro!

É claro!

Bom mesmo é a gente encontrar

Um bom amigo...

São os sonhos verdadeiros

Quando existe amor

Somos grandes companheiros

Os três mosqueteiros

Como eu vi no filme...

É tão lindo!

Não precisa mudar

É tão lindo!

Deixa assim como está

E eu adoro e agora

Eu quero poder lhe falar

Dessa amizade que nasceu

Você e eu!

Nós e você!

Vocês e eu!

E é tão lindo!...

-Tio!

-Heim!

-É legal ter um amigo, né?

-É maravilhoso

Mesmo que ele tenha

Bigodes de foca

E até um nariz de tamanduá

-E orelhas de camelo tio, lembra?

-Orelhas de camelo?

-É tio!

-É mesmo, orelhas de camelo!

Mas é um amigo, não é?

-É!

-Então não se deve mudar!