quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Essa tal Disciplina

Olá amores e leitores!
Uau, quanto tempo não escrevo, caramba!
Do último post para cá aconteceram ínumeras coisas... algumas corriqueiras, outras bem significativas, mas num geral, uma palavra tem martelado meus pensamentos ultimamente... DISCIPLINA.
Desde que fiz a leitura do meu mapa astral (Dani Te Amo por isso e por tudo mais), essa palavra entrou na minha vida, mas como sempre, tudo o que é novo entra em nossas vidas assim, como quem não quer nada e quando nos damos conta já nos adaptamos. Nos adaptamos ou nos diciplinamos?
Bem, fui lá no dicionário saber o que essa palavra realmente significa e lá estava:

"Disciplina é uma palavra que tem a mesma etimologia da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Também é um dos nomes que se pode dar a qualquer área de conhecimento estudada e ministrada em um ambiente escolar ou acadêmico. Geralmente diz respeito a uma Ciência ou Técnica, ou subderivados destas. Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de discípulos." Fonte: Wikipédia.


Pois muito bem, que curiosa essa definição não? Eu, rsrs, a pessoa que mais considera a si mesma a mais cética das céticas, a mais científica de nos 5, rsrs, não é naaaaaada disciplinada...
E é verdade! Só que antes eu tinha esse título como motivo de orgulho e exaltação, mas hoje... aos 32 anos (é desde o último post fiz aniversário sabiam?) isso me dá é vergonha isso sim!
Voltemos no tempo - reunião de pais na escolinha, lá ia minha dedicada mãe. Ia porque tinha que ir, pois já sabia o que a professora ia falar:
" Dona Regina, a sua filha Alessandra é uma ótima aluna, sempre traz os deveres de casa, faz perguntas pertinetes, tira notas altas e sempre entrega trabalhos muito criativos. Porém... (sempre tem um porém né?) ela NÃO PÁRA QUIETA! Acho que temos que colocar a lousa na parte de trás da sala, pois a Alessandra conversa a aula TODA! Se ela tem facilidade em aprender, tudo bem, mas assim ela prejudica quem não tem essa facilidade. A Senhora entende?"
Sim, minha mãe entendia, mas quem disse que ela em controlava? Como me deter? Como me fazer ser uma pessoa disciplinada? Ai... como assim o que minha mãe fez? Ela largou mão! À La Poncios Pilatos ela lavou as mãos meus amores e leitores... eu é que me virassse na vida!
E hoje vejo o quanto faz falta NÃO andar na linha... NÃO seguir as regras...
Eu não aprendi a seguir as regras!!
Talvez seja esse o motivo da falta de sorte ao procurar um emprego... por ter perdido amigos pelo caminho, por ter gastado demais o meu dinheiro, por ter vivido a vida louca com inúmeros amores, por ter deixado tantas oportunidades escaparem...
Até para perder peso é preciso DISCIPLINA! Que droga viu, saco! Rsrsrs! Tem que rir pra não chorar né?
E pra finalizar o desabafo, deixo a sequência da definição de Disciplina da Wikipédia, olhem só:
"Ao momento em que a criança aprende a administrar sozinha suas tarefas e, se necessário pede a ajuda. Ela está na conquista de sua autonomia, um aprendizado complexo e longo pelo qual as crianças desenvolvem a disciplina para dar conta de suas tarefas, assim as crianças aprendem desde cedo a se organizar para chegar à autodisciplina."
É um aprendizado complexo... é preciso dedicação, um exercício diário.
Eu vou me disciplinar... só de ter essa consciência aflorando em mim é um grande passo.
Até porque, sem ela, viveríamos num completo caos não é mesmo.
Vou ficando por aqui pois está chegando a hora do almoço e eu almoço sempre ao meio-dia.
Olhe aí! Não é que eu achei uma pitada de disciplina no meu caos?
Rsrs, Beijos e Abraços apertados!

Alê Gomiero








 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quais são as reais regras da amizade?


Ultimamente eu tenho reparado , sentido, estranhado e etc que existem regras para uma amizade. Eu observo, ouço relatos… enfim, está tudo tão diferente, ou talvez eu esteja vivendo em um universo paralelo….rsrsrsrs. Que todos temos compromissos, “vida lá fora”, relações, famílias, sim claro ,somos humanos, não é mesmo? Será mesmo? O que de fato nos faz querer ser amigo de alguém? Por que? O que nos faz pensar que, de verdade, vamos dar e receber de alguém que não são nossos pais, filhos, cônjuges e afins? Como nós nos comportamos diante disso? Parece banal, piegas , mas a frase do Pequeno Príncipe é certa “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. E isso deve amedrontar, deve fazer muita gente correr léguas, se esconder. E aí criam-se as “tais regras”. Aí vão as mais manjadas:
-       Ligar para o amigo, mas não ligar muito ( ninguém te diz o quanto, mas sem exageros, por favor).
-       Reclamar da ausência do outro, mas de fato não se faz nada pra resolver, afinal, vai que o amigo “se apega”, não é mesmo?
-       Criar uma certa distância, porque …."ai é chato ter amigo te procurando o tempo todo… preciso ficar só… pra dizer que eles estão longe”.

E por aí vai, agora, imagine se fomos pegos usando dessas regrinhas chinfrins com alguém, ou melhor, se notamos que também usam conosco, pois afinal é uma via de mão dupla. Toda ação gera uma reação. E não é praga, não, é a mais pura vida real. Não seria mais fácil conversar? Sinceridade por mais dolorida, ainda é o caminho para a resolução de muitos conflitos. Todos nós nos recolhemos, nos damos o direito de gritar, xingar, nos isolar, por inúmeros motivos… poderíamos pensar também nesse afeto que geramos e que gostamos de receber e por muitas vezes esquecemos de doar. Queremos que o tel. toque, queremos ser convidados, mas e aí? Qual é o nosso papel nisso tudo? Será que estamos dentro das regras? Será que estamos aceitando a hipocrisia? Não vamos mais nos arriscar em ser a exceção? Que pena! É realmente uma pena… se isso estiver acontecendo com você!