quinta-feira, 29 de julho de 2010

Perdão

Neste último domingo comemoramos o Dia do Perdão, o dia zero do calendário Maia e em muitos veículos tem-se falado sobre o Perdão, seus benefícios e seus desafios. Perdoar é bom, todo muito sabe quase intuitivamente disso, mas o que se percebe de mais desafiador neste ato, que deveria ser bem natural, é que perdoar exige um dolorido movimento de mudar o foco da nossa vida do outro para nós mesmos... Não se deve perdoar o outro por merecimento, pelo contrário, o perdão gera um sentimento que anda meio esquecido entre nós, a compaixão. Neste sentido, perdoar alguém é um movimento que deve partir necessariamente de quem perdoa, independente de quem recebe o perdão ter se arrependido ou mudado. Falo da mudança de foco porque percebo que olhar para fora, julgar, esperar uma atitude ou transformação do outro é muito mais fácil do que olhar para nós mesmos e para as nossas próprias mazelas. Embora parta do principio de que somos todos Um, nos manifestamos e percebemos a vida diferente, por isso jamais podemos esperar nada de ninguém porque não somos capazes nem de saber quem realmente somos e porque estamos aqui (ou este não é o maior questionamento de todos nós?).Este perdoar ao qual me refiro é o perdão do dia-a-dia, daquelas situações corriqueiras, com as pessoas mais próximas, que se não ficamos atentos transformam-se em fardos imensos que nos causam doenças e infelicidade.

O perdão não é mais um artifício exclusivamente divino. Percebemos ao longo do tempo e graças as transformações filosóficas e teológicas da história que o perdão divino é necessário, mas que o perdão praticado entre as pessoas não só é possível como muito eficiente. Porque por muitas vezes escondemos nossa dor, nossa raiva e nossa frustração nos confessionários dos templos que freqüentamos e esquecemos de trazer para a nossa vida esta prática que nos alivia. Perdoar é um gesto edificante em si porque pressupõe muito Auto-conhecimento e Amor. Amor próprio, amor ao próximo e amor a própria vida, porque não há nada mais nocivo a nós mesmo do que carregar o amargo fardo da raiva ou da mágoa cravados em nossos ombros já cansados por tantos desafios.

Namastê!

Dani Ferrari

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Do You Wanna Dance?

Eu tinha um sonho recorrente, nele estava eu em um grande baile, com um vestido longo e taças nas mãos . estava sentada no degrau de uma escada enorme como se fora uma grande entrada ou saída. Estava lá como quem espera. De repente alguém se aproximava , não via seu rosto, mas ouvia as taças se quebrarem, um som agudo , um susto…. E nesse susto eu despertava.
Gosto de dançar, gosto muito. Dançar com que se gosta é melhor ainda e pode se tornar inesquecível esse instante. Pode até se tornar a melhor lembrança entre duas pessoas.
Há quem não goste, há aqueles que rejeitam, pra não aprender, não se deixar levar. Há os que criam regras, como se estivessem em uma escola. Faça assim , segure assim, tem que girar, tem que dançar bonito, tem que fazer o certo. Fazer o certo? O que é fazer o certo? Acertar? Existe uma hora certa de se dançar? Será realmente necessária mais essa convenção dentre as inúmeras que nos colocamos diariamente? Será que nos tornamos tão quadrados que não permitiremos mais, um simples momento de prazer? Por que tem de ser tudo tão cheio de indiretas, mensagens subliminares, entrelinhas, medo , e complicação?
É tudo tão mais simples. Sim , simples. Colocamos nossos empecilhos em tudo. No trabalho, nas relações… sempre temos uma desculpa na ponta da lingua… é mais fácil recusar, do que se divertir. Hoje em dia temos vergonha, uma palavra que nos engessa, uma ação que nos deixa preso à própria rotina. Hoje em dia não se dança mais junto. Música lenta… nem pensar…que pena…. Não sabem o que estão perdendo.
Que tal, só hoje, vc colocar aquela linda canção pra tocar. Aquela que vc sabe muito bem qual é , e só por um instante, simplesmente dançar , e viajar pela melodia ? Sozinha ou acompanhada, tanto faz, o importante é simplesmente fazer….

E aí? Do You Wanna Dance??????

Bjssss

Katia









domingo, 25 de julho de 2010

Domingo no Parque

Olá amores e leitores,

Aproveitei o dia hoje no Parque do Ibirapuera. Um Sol gostoso, clima agradável, só se percebia ser inverno ao olhar para o céu e vê-lo límpido... azul, azul!
Crianças correndo, gargalhando, sorrindo, descobrindo que os totens soltam vapor de água para refrescar o calor. Ah, o prazer de viver! Cachorros? Caraca, parece campeonato, de todos os tamanhos, raças, cores, credo, (eita!) Bicicletas, patins, skates, bolas e balões.
Água de côco, salgadinhos (ou seria isopor com sabor?) sorvetes, pipocas, tudo junto e misturado em meio as ruas, as árvores, os patos, gansos e cisnes em volta do lago.
Famílias inteiras, grupos de amigos, meninas de mãos dadas, meninos de mãos dadas, casais deitados na grama, roda de violão e de artistas de rua... Manobras radicais, turistas estrangeiros, filas nas lanchonetes, cheiro de mato, de flores e de erva (danada, rsrs!) Mulheres esportistas e aquelas prontas para ir à festa, tudo, tudo em suas cores compunham a paisagem... Um pequeno oásis no deserto urbano em volta!
Seja para o esporte, para a paquera, para ensinar, para divertir, para pensar na vida, ou simplesmente relaxar, hoje olhei o Parque com os olhos de quem vive aqui mas não sabe o prazer de passar um Domingo no Parque!

Beijos e ótima semana para nós!

Alê Gomiero