segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quais são as reais regras da amizade?


Ultimamente eu tenho reparado , sentido, estranhado e etc que existem regras para uma amizade. Eu observo, ouço relatos… enfim, está tudo tão diferente, ou talvez eu esteja vivendo em um universo paralelo….rsrsrsrs. Que todos temos compromissos, “vida lá fora”, relações, famílias, sim claro ,somos humanos, não é mesmo? Será mesmo? O que de fato nos faz querer ser amigo de alguém? Por que? O que nos faz pensar que, de verdade, vamos dar e receber de alguém que não são nossos pais, filhos, cônjuges e afins? Como nós nos comportamos diante disso? Parece banal, piegas , mas a frase do Pequeno Príncipe é certa “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. E isso deve amedrontar, deve fazer muita gente correr léguas, se esconder. E aí criam-se as “tais regras”. Aí vão as mais manjadas:
-       Ligar para o amigo, mas não ligar muito ( ninguém te diz o quanto, mas sem exageros, por favor).
-       Reclamar da ausência do outro, mas de fato não se faz nada pra resolver, afinal, vai que o amigo “se apega”, não é mesmo?
-       Criar uma certa distância, porque …."ai é chato ter amigo te procurando o tempo todo… preciso ficar só… pra dizer que eles estão longe”.

E por aí vai, agora, imagine se fomos pegos usando dessas regrinhas chinfrins com alguém, ou melhor, se notamos que também usam conosco, pois afinal é uma via de mão dupla. Toda ação gera uma reação. E não é praga, não, é a mais pura vida real. Não seria mais fácil conversar? Sinceridade por mais dolorida, ainda é o caminho para a resolução de muitos conflitos. Todos nós nos recolhemos, nos damos o direito de gritar, xingar, nos isolar, por inúmeros motivos… poderíamos pensar também nesse afeto que geramos e que gostamos de receber e por muitas vezes esquecemos de doar. Queremos que o tel. toque, queremos ser convidados, mas e aí? Qual é o nosso papel nisso tudo? Será que estamos dentro das regras? Será que estamos aceitando a hipocrisia? Não vamos mais nos arriscar em ser a exceção? Que pena! É realmente uma pena… se isso estiver acontecendo com você!  

Nenhum comentário:

Postar um comentário